A inserção dos jovens no mercado de trabalho é um tema que sempre gera ansiedade na geração Z, que está em busca da primeira oportunidade de trabalho e que enfrenta dificuldades, sobretudo, devido à pouca experiência. Esse é um momento de vulnerabilidade ao desemprego e, em alguns casos, ao desemprego a longo prazo. É importante compreender, também, que os cargos para este público são mais precários.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego entre a população de 18 a 24 anos caiu de 16,4% em 2022 para 15,3% em 2023. Esse é o menor patamar para o 4º trimestre desde 2014, quando era de 13,8%. Porém, o percentual ainda é considerado alto e reflete a crise que o país vivencia, agravada durante a pandemia da Covid-19.
Um dos maiores problemas enfrentados pelos jovens ainda é o desequilíbrio entre a demanda de instituições de ensino superior e a oferta de empregos. Porém, em contraponto aos desafios, há formas e caminhos para driblar esta realidade. Um exemplo é a vivência dentro da faculdade, ambiente que pode e deve promover o aprendizado.
Outras possibilidades de inserção no mercado, são os programas de aprendizagem e estágio, que proporcionam aos jovens qualificação teórica e prática. Na região Nordeste, o IJovem, organização sem fins lucrativos apoiada pelo Grupo Mrh, realiza quatro vezes ao ano a “Semana da Empregabilidade” com o objetivo de inserir jovens e adolescentes, com idade entre 14 e 22 anos, no mercado de trabalho.
Com tudo isso, a conquista do primeiro emprego requer além do desejo, a disposição e o preparo para as oportunidades. Por exemplo, cursos de curta e média duração e pelo menos um idioma estrangeiro, fazem a diferença na hora da seleção dos candidatos. Cursos técnicos, em instituições qualificadas, deixam o currículo do jovem mais atrativo e facilita a busca pela primeira experiência no mundo do trabalho.
